O nome poderia ser índice de solidariedade humana, de
empatia ou simplesmente de humanidade mesmo. Como o que mais fazemos atualmente
é ver gráficos e curvas, acho que este também seria procedente e ajudaria a entender
uma epidemia nada silenciosa que vem ameaçando o país de maneira tão
avassaladora quando o coronavírus. Começa com uma linha de base zero, formada
por bolsominions que fazem manifestações durante o isolamento social –
Bolsonaro & filhos e seguidores que batem em mulher, enfermeiras e
jornalistas não entram porque estão abaixo da linha e não dá para começar o
gráfico no negativo.
A partir daí a curva vai subindo até atingir o pico, que
seria nível, por exemplo, padre Júlio Lancellotti. Há vários outros exemplos,
mas acredito que esse seja suficiente para estabelecer o padrão. Ao contrário
da curva de contágio e mortes do covid-19, o ideal para acabar com esse tipo de
vírus da desumanidade seria que a curva crescesse rapidamente e, ao atingir o
pico – ou até ultrapassá-lo – ali se mantivesse indefinidamente.
Infelizmente, o que vem acontecendo é diferente. O Brasil
conseguiu achatar a curva de maneira impensada por qualquer padrão
internacional e agora precisa correr atrás do prejuízo para que ela não caia
ainda mais. Medidas como informação baseada em ciência, conceitos ligados a
moral e ética, nem o simples bom-senso têm surtido os efeitos esperados. Ainda
é um mistério como é feito o contágio, se é possível vacina ou cura.
Essa não é absolutamente uma proposta científica, o que não
significa que pesquisadores das áreas biológicas, humanas e exatas não possam
se juntar para aperfeiçoar a ideia e tecer teorias de como melhorar esses
índices. A demanda se justifica em prol de sua urgência para evitar sequelas
irreversíveis à saúde e à democracia no país.
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