Há um mito, provocado pela ignorância, de que unidades de conservação (UC) não possuem valor econômico. A base dessa crença é o desserviço bancado pelos interessados na ocupação das terras que deveriam estar ou estão sob proteção – grileiros, madeireiros, garimpeiros, agropecuaristas – e os políticos que os representam (em número exponencialmente maior do que a representatividade que esses setores têm na população). Outra dificuldade, que começa a ser vencida, é explicitar esse valor em números. O valor econômico de uma unidade de conservação é calculado a partir da variação do bem-estar das pessoas devido a mudanças na quantidade ou qualidade de bens e serviços ambientais que ela propicia. Valorar seus recursos ambientais é a melhor forma de calcular monetariamente as perdas ou ganhos da sociedade diante da variação da quantidade e tamanho dessas áreas protegidas. Mas não só. As UC geram recursos também a partir da geração direta de renda, seja por meio dos serviços turísticos , seja ...