Notícias dão conta que a Prefeitura deu prazo até 16 de novembro para o Clube de Regatas Tietê deixar sua sede na av. Santos Dumont com Marginal Tietê. Não tenho como avaliar se a medida é justa ou não, afinal o espaço é público e o clube é privado (ou pelo menos privativo para seus sócios). Isso não impede que sinta uma tristeza profunda pelo lugar em que passei os melhores momentos de minha infância e adolescência. Ser sócio de um clube em São Paulo é uma maneira de pertencer a uma comunidade, ter um lugar para ir quando não se tem nenhum lugar para ir. Isso era verdade absoluta para quem crescia na Zona Norte nos anos 1970, quando o único parque era o Horto Florestal (e ficava longe) e as praças eram praticamente inexistentes (aliás, não sei se a situação mudou muito, apesar do Parque da Juventude...). Tudo bem, a rua ainda era uma alternativa, mas o aumento do movimento de carros já fazia as mães preferirem os filhos em casa vendo televisão. Quem podia ‘ter’ um clube, era um...