Há pouco mais de 22 iniciei meu relacionamento com o Instituto Socioambiental, o ISA, quando passei a fazer parte da equipe daquela ONG, na época – como agora – muito inovadora. Fundada menos de três anos antes por um grupo de antropólogos, indigenistas, advogados e ativistas, trazia como novidade um olhar para as florestas, a biodiversidade e o meio ambiente como um todo vinculado à defesa dos direitos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais. O lema do ISA nos primeiros anos era justamente socioambiental se escreve junto , produzindo uma nova palavra e um novo conceito de atuação. Muito sinceramente, achava que não sairia de lá nunca mais, tamanha minha identificação com a causa. Mesmo que isso não tenha acontecido, nunca perdi totalmente o vínculo, seja acompanhando o trabalho deles como jornalista e cidadã, seja como colaboradora em vários trabalhos, entre eles alguns que estão no rol dos que mais me orgulhei de fazer parte, como as duas edições do Almanaque Bras...