Não deveria ser assim... mas é. Assistir à propaganda eleitoral gratuita na TV é quase um programa para o paulistano. Um programa ‘tipo’ comédia; em alguns momentos, comédia de horrores. No último sábado, nos prostramos para ver o desfile de candidatos a vereadores e a diversão da família era enumerar os nomes mais bizarros, os mais feios (por que será que todo mundo fica horroroso nestas propagandas?) e as profissões: quantos ex-jogadores de futebol, ex-cantores, professores, pastores etc. Aliás, estas são praticamente as únicas informações passadas nos poucos segundos de exposição. Como é possível diferenciar alguém em meio a tanta alegoria? Infelizmente, o quadro se repete quando o foco está com os candidatos a prefeito, como pudemos comprovar na segunda-feira. Os mais divertidos são os nanicos de sempre. A previsibilidade tanto dos ultradireitistas quanto dos ultraesquerdistas é de matar. Lá estão os primeiros a defender os bons costumes e as grandes obras e os segundos a mo...